A Dança do Ventre

Dança do Ventre
Celebrar o Sagrado Feminino


“A Dança do Ventre é um elogio à Mulher em forma de dança!
A sensualidade fluida, os movimentos ritmados
Segredam-nos emoções e sentimentos...
A música abraça-nos, E a magia ondulada acontece...
Aos nossos olhos e corações!
Entregamo-nos ao prazer criativo e rejuvenescedor
que só conhece quem vive e dança com a liberdade da mente e do corpo!”
Rute Maluma

Esta é uma dança que contribui para uma melhor auto-estima; melhora a postura, a coordenação motora, a força muscular, a fluidez... Para além de tornar os movimentos, mesmo os do dia-a-dia, mais soltos, e elegantes. E ao contrário do que se possa pensar, não é uma dança própria apenas para ventres bonitos, é para todas as Mulheres, um encontro ao Ser, pois liberta da obsessão pela imagem externa, valorizando antes, a verdadeira essência da Mulher, a sensualidade, a feminilidade, a generosidade... Ilumina as características únicas que enriquecem cada Mulher.


A Dança do Ventre é uma das danças mais antigas do mundo. Tem mais de 5000. É possível que tenha surgido antes da época faraónica. A sua origem (local e data) não está totalmente definida, existem poucos documentos referentes à Dança do Ventre, e não raras vezes estes são contraditórios entre si. Muitos estudos referem que surgiu no Egipto, existindo também a possibilidade de ser originária da Índia.
O termo original para esta dança é Raqsa Sharquía, A tradução literal é Dança Oriental. Também apelidada de Dança Árabe, Dança do Oriente, Dança Egípcia ou Dança do Ventre. Esta dança é anterior à cultura árabe e resulta da influência de várias culturas. A designação Dança do Ventre surgiu em França, para denominar a dança de uma argelina que dançou na Feira Internacional de Chicago, em 1888, com o seu ventre a descoberto.
A Dança do Ventre é resultado de influências de vários países e culturas, sendo considerada a dança clássica do mundo árabe, pois está ligada à sua vida, cultura e música.
Antigamente, a dança estava intimamente ligada às crenças e rituais populares. Dançava-se em momentos de alegria, como os casamentos, em momentos de tristeza, como os funerais, em homenagem aos deuses... Fazia parte do dia-a-dia, como uma outra forma de comunicação.
Nos últimos 20 anos, a dança do ventre, resultado de uma crescente divulgação e profissionalização, cresceu em termos de rigor na execução, pois antes não existiam escolas de dança, onde as bailarinas pudessem aprender.

A Dança Oriental é uma dança milenar, que começou a ser praticada nos templos sagrados do Egipto e da Índia, como tributo à Deusa Ísis (que simboliza o modelo de Mulher e de Mãe). No tempo dos Faraós passou também a ser praticada em festas e cerimónias familiares. No séc. VII, o Império Árabe invadiu o Egipto e difundiu esta dança por todos os países árabes. No início do séc. XX, chegou ao Ocidente.”


A QUEM SE DIRIGE:

A Dança do Ventre é uma dança feminina, sensual, dirigida a mulheres. (Os homens também a podem praticar, com algumas diferenças de movimentos). Não há limites de idades, existe sim, uma adequação de movimentos relativamente à condição física, e estilo de cada aluna.


BENEFÍCIOS:

A Dança do Ventre proporciona a quem experimenta, um bem-estar holístico. Mais do que benefícios físicos e psicológicos, é uma dança que trabalha cada pessoa, no seu todo.

A Dança do Ventre é uma dança feminina, sensual, normalmente dirigida às mulheres. (Os homens também podem praticar, pois existem diferenças na forma de dançar. Homens e mulheres têm regras diferentes para executar os movimentos). O público-alvo é maioritariamente feminino. Não existe limite de idades, apenas diferentes formas de abordar, estimular e ensinar. Esta dança tem um vocabulário vastíssimo de movimentos, permitindo sempre, a necessária adequação.

A maioria das minhas alunas, de idades e interesses diferentes, continua desde o primeiro dia de aulas. Tenho desde alunas que, pretendem uma maior evolução na Dança Oriental, até quem procure as aulas apenas pelo prazer que dá. É inquestionável o bem-estar que esta proporciona, havendo pessoas, que começaram a frequentar as minhas aulas a conselho do médico, de forma a reduzir o stress.

Contribui para uma melhoria funcional do sistema cardiovascular e respiratório, da coordenação, do ritmo, do equilíbrio, da expressão emocional e corporal, da orientação espacial, da concentração, da integração e interacção social, da motivação, da alegria, ajuda a prevenir lesões e lombalgias, aumenta a amplitude articular, contribui para a harmonia do corpo, da mente e do espírito, para o relaxamento muscular e alívio de dores musculares, da tensão e do stress, aumenta a flexibilidade, a fluidez de movimentos, e desenvolve a auto-estima e o auto-conhecimento.

Esta dança tem movimentos que se adaptam perfeitamente ao desenho natural de nosso corpo. Trabalha-se a consciência corporal no isolamento de grupos musculares específicos, e se bem executada, a dança oferece flexibilidade e desenvolve a musculatura de forma suave e duradoura.

A delicadeza dos passos e deslocamentos dá a graça feminina ao andar e o reconhecimento de quanto a mulher pode ser suave e feminina. Aprendendo a expressar emoções através da música e da dança, uma nova perspectiva desenvolve-se ampliando as possibilidades de aplicação da dança na vida quotidiana.

Os movimentos criados vibram em harmonia, deixando a sensação de que a música e a bailarina formam uma única forma de expressão. A criatividade é estimulada. Está presente na execução dos passos que, se elaborados com sentimento, emocionam e cativam quem vê e o MAIS IMPORTANTE, QUEM DANÇA! Muitas mulheres encontram na Dança do Ventre uma nova forma de estar nos seus relacionamentos, e na vida.

O ritmo é sempre presente e muito importante no desenvolvimento da dança, o corpo de forma geral estimulado pelos movimentos, aquece a circulação e, em consequência, uma oxigenação uniforme favorecendo, assim, a melhora de cólicas menstruais. Como trabalhamos intensamente a região pélvica, gradualmente podemos obter um relaxamento desta área que carrega muitas tensões. Outra região que sofre de muita tensão e dores é a coluna, também solicitada durante a prática da dança. Alongando e reforçando a musculatura posterior e anterior que envolve o tronco, e aumentando a flexibilidade e aliviando os problemas causados pela má postura e falta de exercícios.

As pernas devido à constante exigência de esforço, desenvolvem os seus músculos, o que depois de algum tempo, resulta em pernas bem torneadas e fortes.
Os benefícios desta dança, acompanham sempre de forma sensível e personalizada “a descoberta” de cada mulher, do seu corpo, da sua força, persistência, da sua sensibilidade... Já que o seu desenvolvimento caminha de acordo com os seus limites, e com a velocidade de aprendizagem que varia enormemente de pessoa para pessoa.Além de todos os benefícios físicos, a possibilidade de dançar! Expressando os sentimentos, a alegria e o prazer de ser mulher.

A Dança do Ventre é uma fonte inesgotável de sensualidade, criatividade e expressão artística!